Direto da caverninha
Direto da caverninha
O que estou vendo, lendo e ouvindo enquanto o caos reina
🌑 É Lua Nova e estou exausta. Sabe aquela fase em que você não tá muito a fim de dar as caras, mas a vida te chama, tudo desaba na sua cabeça e ainda assim é o seu aniversário de 34 anos? Pois é. No meio desses corres, a bateria tá no fim por aqui, mas talvez por isso mesmo seja legal recuperar um pouco do que estou lendo/assistindo/pensando desde a última Lua Cheia. Vamo lá?
🖵 Na última quinta-feira, dia 10, participei da série de Lives Maghníficas, da Agência Magh, para falar do lançamento de O Céu Não é o Limite, uma coletânea de contos sobre viagens espaciais. A conversa com a
, Roberto Fideli e Delson Neto/Mys da Trajano mediada pelo Ariel Ayres foi uma delícia! Além de termos respondido a pergunta fundamental (humanos extraterrestres ou alienígenas não-humanos?), falamos sobre os nossos contos na coletânea e olha, me deu vontade de sair lendo todo mundo! Vocês podem ver essa conversa aqui.O que me leva a contar uma história sobre meu conto no livro: ele não tinha título. Tava finalizado e revisado e nada do título aparecer. A decisão ficou nas mãos da
, minha agente, que escolheu o título “Palavras Insuficientes” para essa história onde todo mundo está numa nave espacial falando uma língua estrangeira que não dominam muito bem, no meio de um acordo comercial importante que envolve um casamento. Essa é uma história de muito choque cultural, mal entendidos e falta de informação.Bem apropriado para o fato de que quando me convidaram pra essa live, a Gabi ainda não tinha me passado qual o nome do conto. Já estava na versão final do livro e tudo, mas rolou uma falha de comunicação e não fiquei sabendo. Eu só caí na risada. Bem apropriado pro clima dessa história.
Aguardem que daqui a pouco vocês vão poder ler essa belezinha! A capa ficou um charme!
📚 Ultimamente estou lendo Desmortos, a webnovel da
, publicada de forma seriada na newsletter dela. Para quem curte aquela vibe emo anos 2000 bem raiz, essa webnovel é perfeita. Gente, olha essa capa: isso é o puro suco da estética emo! Eu não consigo lidaaaaaaaaar!
Todo mundo, eu digo, todo mundo, precisa dessa dose semanal de sobrenatural da tristeza emocore com pegação. Pra ler é aqui.
Não vou entrar muito na discussão da estética emo porque quero fazer uma news só sobre isso, mas fica esse asterisco na cabeça de vocês.
🎵 E falando em emo, finalmente escutei “Bad Idea, Right?”, da Olivia Rodrigo, e só posso dizer que é uma alegria ver a estética emo sendo repaginada com uma dose de humor e auto consciência. Muita gente falando dos ares “Euphoria” do novo clipe, mas sinceramente, pra mim não tem nada mais emo que esse cabelo e essa cara triste misturada com tensão sexual não resolvida.
Eu não tenho dúvidas da Olivia como artista que resgata a estética emo. O clipe de “Vampire” teve protagonista sangrando correndo pela rua. Nas músicas, ela não tem medo de ser intensa, gritar, surtar, colocar guitarras pesadas e instrumentos dissonantes. Eu espero real que Guts, o novo álbum, siga por esse caminho sonoro. Amo pop, mas já deu, né gente?
🎥 Com o lançamento da segunda temporada de Foundation, na Apple TV, eu decidi reassistir a primeira. Eu vou dizer que AMO ESSA SÉRIE. Entendo as limitações, entendo as reclamações dos fãs dos livros do Asimov, mas tem alguma coisa ali no roteiro de Foundation que é o elemento das minhas séries favoritas. Ainda não sei exatamente o que é, isso talvez seja assunto pro futuro, mas enquanto isso estou assistindo grudada amando tudo.
Se você não viu ainda, vale a pena superar as chatices da Apple TV e dar uma conferida nessa série. Depois me conta se você é do time que amou ou odiou.
Até a próxima Lua Cheia!
Obrigada por citar Desmortos <3